Caros,
espero que todos tenham passado o Natal em paz.
A restauração do R/T 72 vem me ensinando algumas coisas: a última, que tudo o que vai devagar pode ir (ainda mais) devagar. Na penúltima semana de novembro, estive no Bira e constatei que o ritmo estava lento demais. Como eu ia viajar para Bruxelas e me ausentar por uma semana, disse que a ele que esperava avanços importantes para quando voltasse.
Assim que cheguei, entrei em contato com o Bira, que me disse que não havia conseguido trabalhar no meu carro e, pior, havia sido despejado, com o que eu precisaria retirar o carro em 48 horas! Como desgraça pouca é bobagem, eu ainda teria que resolver tudo em meio às exigências do trabalho e aos preparativos de nova viagem para Bruxelas três dias depois...
Bom, mas temos amigos. O grande Fabio Battistini prontamente me ofereceu uma vaga coberta em um dos seus estacionamentos, pelo tempo que fosse necessário, além de me ajudar com alternativas para o término da restauração. Assim, no sábado 1º de dezembro, o R/T deixou a oficina do Bira, onde havia chegado vinte meses antes, para não mais voltar.
Dez dias depois, o R/T já estava com o João Andrade, restaurador de Santo André que vai terminar a funilaria, em previstos 90 dias. Além do nada desprezível prejuízo material, o início do processo de pintura fica para meados de março, na melhor das hipóteses.
Como me ensina outro amigo, o grande Luis Vital Vianna, restauração parece ser uma experiência para se ter uma vez só na vida.
Que tenhamos todos em 2013 muita saúde, tranquilidade e paz. Todo o resto podemos lutar para obter.
Abraços.
nossa que sufoco de fim de ano! tenho certeza que será duplamente recompensado pelo esforço e persistência! abração, Gian
ResponderExcluirwww.V8nFUN.blogspot.com
Assim espero Gian!
ExcluirÉ impressionante a falta de comprometimento desses profissionais; imagino nós trabalhando dessa maneira, quanto tempo duraríamos nas nossas empresas...
De um certo modo, temos culpa nisso: pagamos caro e esperamos tempo demais para ver o resultado. Acredito que deveríamos educar esse mercado, recusando preços extorsivos e evitando os que descumprimento prazos.
Bom, reclamações à parte, muito obrigado pelo comentário.
Abração!
Reinaldo, não quero te desmotivar mas estou com 2 carros na linha de restauração e 1 precisando restaurar.
ResponderExcluirDepois de 2 anos o Buick vai ficar pronto só agora em janeiro. O Dodge tem previsão para terminar a mecânica semana que vem e já vou ter que refazer a pintura que ficou mal feita entre outros acabamentos. Cara, dificilmente pego outro carro para restaurar. A gente passa raiva, perde tempo, joga dinheiro fora e no final das contas fica mais caro do que comprar o carro 100%. Claro, tem pessoas especializadas/vacinadas nisso como alguns amigos meus e o próprio Badolato, mas pra gente que não tem tempo é canseira.
Até por causa disso estou pensando seriamente em passar o Dodge pra frente a preço de banana e arrumar um já arrumado.
Inté!
É Leroi,
ExcluirNão é fácil. Decidi que vou até o fim, esse R/T vai ficar melhor do que o dia em que saiu da fábrica. Espero que agora os maiores contratempos tenham terminado.
Agora, uma nova restauração será difícil; no máximo, uma revitalização ou reforma rápida. Como eu disse na resposta ao Gian, esse mercado não é maduro, ao contrário, um monte de amadores que se sentem a última bolacha do pacote; sabem cobrar mas dificilmente respeitam o combinado em qualidade e prazos (especialmente).
Tenho certeza que no dia em que ligarmos os Dodges e engatarmos a primeira marcha, o prazer compensará esses aborrecimentos.
Vamos na fé, meu amigo!
Abraço!