O estado geral é razoável. O "artista" que trabalhou nele antes de eu o adquirir se dedicou muito mais à lata externa, mas ainda deixou outras "obras", como o assoalho do porta-malas, reconstruído com partes de Kombi e outras não identificadas. Em resumo, inutilizou o assoalho, já devidamente retirado e enviado para a pilha de inservíveis.
Para alegria dos meus amigos da America Parts, comprei um assoalho novo:
Isso de algum modo reduz minhas preocupações com a traseira, já que assoalho da mala e laterais completas serão novas. Digo reduz, porque o estado das caixas de roda é lastimável, como vocês podem notar:
As caixas de ar serão refeitas, pois delas nada se aproveita.
Ainda não decidi se restauraremos o assoalho ou se vamos trocar. Há três enormes remendos:
O assoalho traseiro esquerdo foi poupado dos remendos:
E aí, o que acham? Vale a pena restaurar ou substituir por peças novas?
A boa notícia fica com a frente, na qual não serão necessárias intervenções mais extensas:
Claro, nada nesse carro está perfeito, algumas coisas precisam de atenção:
A má notícia fica com o paralamas dianteiro esquerdo, que adquiri zero em Porto Alegre, e que foi danificado no transporte:
O vendedor assumiu a responsabilidade e se propôs a devolver o valor da compra, recebendo a peça de volta, ou assumir o custo do reparo. Preferi esta última alternativa, pois é difícil achar um paralamas novo.
Hoje estive com o Bira, o restaurador, e com o Eli, que deve pintar o carro. As previsões são de término da funilaria até dezembro e início da pintura em seguida. Com isso, a possibilidade de ter o carro pronto para Lindóia em 2012 diminuiu de "difícil" para "remota".
Parece mais realista contar com ele para o Mopar Nationals 2012.
Abraços.
Reinaldo
ResponderExcluirAos poucos o carro vai tomando forma, o principal é não desanimar. Pelo menos agora, tu já tens um real estado do que vai enfrentar.
Abraço
Cuti
Obrigado Mestre Cuti.
ResponderExcluirÉ verdade, agora está tudo claro.
Vamos restaurar em três frentes: funilaria/pintura, mecânica e acabamento.
Para as primeiras, parece só questão de tempo, dinheiro e capricho, o que não vai faltar considerando os encarregados (Bira/Eli e João Rondini).
O acabamento, veremos.
Abraço.
Olá Reinaldo,
ResponderExcluirCara sem dúvida restaurar um carro do zero praticamente é um desafio e tanto requer muita paciência, dedicação, grana é tempo. Eu não encararia uma empreitada dessas nem a pau... Admiro os que enfrentam uma dessas!!! Parabéns o carro merece e vai ficar maravilhos
Edu Coxinha
Olá, Reinaldo.
ResponderExcluirServiço de gente grande, hein?
Sobre o assoalho traseiro, eu só colocaria um novo (e nos moldes do original) se realmente me importasse com a peça sendo original.
Inté.
Meu caro Edu,
ResponderExcluirpode ter certeza, é um desafio mesmo. Eu só encarei essa restauração porque é um R/T 72, do ano que eu sempre quis.
O bom é que agora de estrutura/lataria não virão mais surpresas, já conheço todos os problemas.
Só espero que a mecânica corra bem.
Abraço.
Fala Leroi,
ResponderExcluirtrabalho grande, só vale restaurar pelo modelo/ano. Estou certo que não valeria a pena há alguns anos, mas agora para mim vale (mesmo que no limite).
O assoalho realmente ainda não decidi. Na America Parts tem, trazem dos EUA em duas peças, esquerdo e direito (não vem com o túnel). Vamos ver.
Abraço.
Reinaldo, se tiver assoalho novo, troque. O do Dart eu remendei, mas era menos crítico, o carro estava bem menos afetado pela ferrugem. A AParts tem novo?
ResponderExcluirO meu funileiro preferiu fazer todas as peças em chapa a comprar novas. Estilo de cada um. Dá mais trabalho, mas ele gosta de fazer as peças. Na finalização vou comparar com os detalhes do 76, que é muito original ainda.
Essa reforma não valeria a pena se não se tratasse de um R/T 72, que
é um carro de preço final bem acima dos 100 mil (150???). Mas um Dart acaba com preço final estourando nos 40-50. Se estiver muito bom.
Se custo não é o problema, faria o máximo possível recuperando o que é original deste carro ou de um doador. Fica menos rastro "humano" no trabalho final.
Abraços.
Beleza Vital, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirA America Parts tem o assoalho em duas peças, para encomenda.
O problema é que demora, só chega em setembro. Ainda preciso decidir o que fazer. Minha tendência atual é de recuperar o assoalho.
Abraço.
Reinaldo, setembro está aí... Não troquei o do Dart por um motivo: NÃO AGUENTO MAIS GASTAR, rssss....
ResponderExcluirO Dart está me quebrando. Mais que dobrou o preço do carro. O R/T 72 (claro que vc não vai vender) compensa o investimento. No mínimo empata.
Quem tem um Maverick igual ao seu merece um lindo R/T 72 também, meu amigo!
Forte abraço!
Valeu Vital,
ResponderExcluiré importante ouvir algum encorajamento nessa história de restauração, rsrs.
Essa semana vou discutir o assunto com o Bira e aí decidir o assoalho. Trocando ou não, terá que ficar perfeito.
Acho que o problema do teu Dart é o fato de você ter aquele R/T obsceno como comparação!
Depois que você andar no GT vai entender porque acho o R/T 78 muito lento...
Abraço!
Rssss... O GT realmente é um carro de mais giro. E mais leve. Andei nestes carros quando tinha dois ou três anos, meu pai voltava as vezes com um ou outro da Ford. E dava o cacete na Indianópolis com eles.
ResponderExcluirEu vejo diferença de motor entre o Magnum e o R/T (PS), o R/T é bem mais ágil. Se o GT tem quadrijet, aí esquece....
A restauração do Meu Dart está sendo muito menor que a do seu R/T, não separei paralamas traseiros da carroceria, nem aplique jato de areia. Tudo na mão mesmo, mas o carro estava bem menos comprometido.
ResponderExcluirEsse R/T era do Carlos Bussman, de Rio Negro, certo? Lembro quando ele colocou à venda em 2006. Infelizmente ele já não está mais por aqui. Comprei algumas peças dele.
abraços!
Vital,
ResponderExcluiré, o GT tem Quadrijet, comando, T5, entre outras coisas. Anda pacas. O Renato Bellote quer fazer um vídeo com ele no final de semana, mas acho que não vai dar. Segundo a previsão do tempo, vai chover.
Quero que o R/T 72 seja bem esperto, preciso andar em um standard para medir se quero algo a mais.
O R/T 72 era mesmo do Carlos Bussman, foi comprado pelo Badolato do filho dele, o Otávio. Depois o Badolato me vendeu, acho que sem ver o carro, pois veio diretamente de Rio Negro para mim.
Agora a restauração deu uma parada, pois o Bira luxou o braço e está de férias forçadas por um tempo.
Abraços!
Reinaldo, se quiser experimentar, o meu R/T é original. Mas esquece, não dá nem para o começo do Maverick. Vai ter que fazer o motor? Essa é a hora de fazer algo um pouco mais forte. No Dart penso em colocar 4jet e um comando mais esperto. Mas sem deixar rastros, como tampas de válvula e outras coisas. Nada contra, mas prefiro deixar o mais original possível por razões comerciais.
ResponderExcluirCerto Vital,
ResponderExcluiraceito, vai ser um prazer andar num R/T tão novo!
Realmente, o motor vai ser todo refeito e um comando mais esperto está nos planos, assim como uma taxa de compressão adequada. Se não me engano, a do PS era de 8,4:1, diminuída a 7,5:1 a partir de 1977, com o que o R/T perdeu 10 HP.
Acho que vou usar um Holley bijet, ainda não sei.
Externamente o motor terá aparência original.
Melhora logo Vital, para podermos por os brinquedos juntos.
Abraços!
Fala meu ilustre seguidor!
ResponderExcluirPassei aqui pelo seu blog para ver como anda a restauração do seu R/T 72.
Não tenha pressa em terminar o carro, pense em deixar ele perfeito antes de tudo.
Forte abraço.
Mauricio
http://showroomimagensdopassado.blogspot.com/
Fala Maurício,
ResponderExcluira restauração esteve parada pelo acidente futebolístico do Bira, mas agora vai ser retomada.
Penso que na próxima semana já devo atualizar o assunto.
Obrigado pela visita.
Abração.
muito bacana, é lindo ver um Dodge renascer!
ResponderExcluirabs
Gian
V8nFUN.blogspot.com
Obrigado Gian,
ResponderExcluira velocidade do restauro está inferior ao planejado, mas ao menos isso me permite caprichar em todos os detalhes.
Abraços.