Caros,
finalmente o Landau 81 recebeu as placas pretas. O carro foi vistoriado pelo Clube do Ford V8 em 10 de abril, mas muitos compromissos iam me impedindo de ir a despachante, cadastrar o motor, levar ao Ciretran, etc.
Agora tudo resolvido, o Landau ficou muito bem com as placas novas.
A vistoria pelo Clube do Ford V8 foi muito tranquila. Pintura original intocada, tudo no lugar, estepe original G800 sem uso, manuais originais perfeitos (carro, partida a frio, rádio, temporizador), chaves originais, interior como novo.
O painel mostra a quilometragem real: 32.128 km. Notem o toca-fitas original, em perfeito estado de funcionamento, com antena elétrica.
Mais um ângulo:
Lateral imponente
O carro foi montado em 01 de outubro de 1980 e entregue ao primeiro proprietário pela concessionária Grancar em 14 de novembro do mesmo ano, conforme o cartão do proprietário. Recebeu as placas MV 8050, as quais conservou até o advento das placas cinza, quando recebeu as atuais.
Em seus primeiros anos o Landau rodou bastante: até 12 de agosto de 1983 já mostrava 15.228 km (média de 461 km/mês) conforme NF da Companhia Santo Amaro. A partir daí, sua utilização só fez diminuir. Em 28 de junho de 1986 contava 18.635 km (média de 278 km/mês). Em dezembro de 2000, quando o comprei, contava 23.000 km, média de 95 km/mês). Hoje conta 32.128 km, média geral de 87,3 km/mês.
É uma pena rodar tão pouco, afinal o Landau é como um tapete mágico, desloca-se rápido, com muita maciez e em silêncio. De acordo com José Luiz Vieira, no teste que fez para a Motor 3 de abril de 1981 com um Landau à álcool Azul Clássico quase idêntico, a aceleração de 0 a 100 km/h se dava em 11,1 segundos e atingia a velocidade máxima de 171,7 km/h, marcas que o colocava entre os mais rápidos e velozes nacionais. Excelentes capacidade de frenagem, conforto e silêncio de marcha faziam o grande JLV definir o Landau como o mais bem-feito carro nacional. E o melhor executivo.
Quem sou eu para discordar do José Luiz Vieira! Ainda mais quando concordo com tudo o que ele disse. Gosto muito de todos os meus carros, mas o Landau é especial.
Abraços.
Total de visualizações de página
124228
sábado, 23 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Charger R/T 72: atualização 02
Depois de uma longa ausência, trago algumas novidades sobre a restauração do R/T 72. O carro foi devidamente jateado com microesferas de vidro e agora o real estado pode ser avaliado.
O estado geral é razoável. O "artista" que trabalhou nele antes de eu o adquirir se dedicou muito mais à lata externa, mas ainda deixou outras "obras", como o assoalho do porta-malas, reconstruído com partes de Kombi e outras não identificadas. Em resumo, inutilizou o assoalho, já devidamente retirado e enviado para a pilha de inservíveis.
Para alegria dos meus amigos da America Parts, comprei um assoalho novo:
Isso de algum modo reduz minhas preocupações com a traseira, já que assoalho da mala e laterais completas serão novas. Digo reduz, porque o estado das caixas de roda é lastimável, como vocês podem notar:
As caixas de ar serão refeitas, pois delas nada se aproveita.
Ainda não decidi se restauraremos o assoalho ou se vamos trocar. Há três enormes remendos:
O assoalho traseiro esquerdo foi poupado dos remendos:
E aí, o que acham? Vale a pena restaurar ou substituir por peças novas?
A boa notícia fica com a frente, na qual não serão necessárias intervenções mais extensas:
Claro, nada nesse carro está perfeito, algumas coisas precisam de atenção:
A má notícia fica com o paralamas dianteiro esquerdo, que adquiri zero em Porto Alegre, e que foi danificado no transporte:
O vendedor assumiu a responsabilidade e se propôs a devolver o valor da compra, recebendo a peça de volta, ou assumir o custo do reparo. Preferi esta última alternativa, pois é difícil achar um paralamas novo.
Hoje estive com o Bira, o restaurador, e com o Eli, que deve pintar o carro. As previsões são de término da funilaria até dezembro e início da pintura em seguida. Com isso, a possibilidade de ter o carro pronto para Lindóia em 2012 diminuiu de "difícil" para "remota".
Parece mais realista contar com ele para o Mopar Nationals 2012.
Abraços.
O estado geral é razoável. O "artista" que trabalhou nele antes de eu o adquirir se dedicou muito mais à lata externa, mas ainda deixou outras "obras", como o assoalho do porta-malas, reconstruído com partes de Kombi e outras não identificadas. Em resumo, inutilizou o assoalho, já devidamente retirado e enviado para a pilha de inservíveis.
Para alegria dos meus amigos da America Parts, comprei um assoalho novo:
Isso de algum modo reduz minhas preocupações com a traseira, já que assoalho da mala e laterais completas serão novas. Digo reduz, porque o estado das caixas de roda é lastimável, como vocês podem notar:
As caixas de ar serão refeitas, pois delas nada se aproveita.
Ainda não decidi se restauraremos o assoalho ou se vamos trocar. Há três enormes remendos:
O assoalho traseiro esquerdo foi poupado dos remendos:
E aí, o que acham? Vale a pena restaurar ou substituir por peças novas?
A boa notícia fica com a frente, na qual não serão necessárias intervenções mais extensas:
Claro, nada nesse carro está perfeito, algumas coisas precisam de atenção:
A má notícia fica com o paralamas dianteiro esquerdo, que adquiri zero em Porto Alegre, e que foi danificado no transporte:
O vendedor assumiu a responsabilidade e se propôs a devolver o valor da compra, recebendo a peça de volta, ou assumir o custo do reparo. Preferi esta última alternativa, pois é difícil achar um paralamas novo.
Hoje estive com o Bira, o restaurador, e com o Eli, que deve pintar o carro. As previsões são de término da funilaria até dezembro e início da pintura em seguida. Com isso, a possibilidade de ter o carro pronto para Lindóia em 2012 diminuiu de "difícil" para "remota".
Parece mais realista contar com ele para o Mopar Nationals 2012.
Abraços.
Assinar:
Postagens (Atom)