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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Museu do Dodge

Caros,

no último sábado estive juntamente com o pessoal do Chrysler Clube no Museu do Dodge, o parque de diversões particular do Badolato. É simplesmente impressionante. Contei 34. Darts, Chargers, R/Ts, Magnum, Le Baron. Um templo para os aficionados.

À porta, só Dodges

Talvez com exceção às maiores, como Chambord Auto, Janda, etc., nem em concessionárias Chrysler nos anos 70 seria possível encontrar tamanha variedade ou quantidade. Para quem como eu gosta da marca e dos Dodges nacionais, chega a ser solene cruzar o portão. Bela construção, espaçosa.

Visão mágica

A vontade era de sentar ao volante e sair com todos os carros, mas eu já me contentaria em poder passar um dia inteiro no Museu, olhando os detalhes de cada um dos Dodges. Quem sabe de uma próxima vez.

É sempre muito difícil, mas me esforcei e escolhi meus favoritos:

 Charger R/T 71 Cinza Bariloche

 Charger 71 Ouro Espanhol

 Charger R/T 72 Cinza Fênix

Charger R/T 72 Verde Igarapé

 Charger LS Branco Valência

 Charger R/T 77 Branco Valência com interior vinho

 Charger R/T 78 Vermelho Verona

Charger R/T 79 Azul Cadete/Azul Estelar

Como não poderia deixar de ser em um passeio ao Museu do Dodge, fui com o meu 78 Castanho Trípoli. É muito gostoso pegar uma estrada boa com o R/T, bom desempenho e conforto. No Museu, ele ficou do lado de fora, certamente com vontade de entrar.

Na ótima companhia de um Challenger

Gostei dessa foto

Essa aqui foi inspirada em uma foto do 79 Sumatra do Mário Buzian

Vidros todos abertos para uma boa ventilada

Infelizmente não pude ficar para o almoço do Chrysler Clube, teria sido divertido. Espero que esses eventos possam se repetir. Para mim, diversão melhor que a Disneylândia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Charger R/T 72: lanternas e KP 500

Caros,

estive fora desde o dia 07, logo não faço a menor ideia do andamento da restauração do R/T 72. Este final de semana irei até a oficina e então poderei atualizar adequadamente.

Apesar disso, tenho algumas novidades, conforme adiantei quando da última atualização. A primeira é que finalmente encontrei o par de lanternas dianteiras. O estado geral é bom, mas para merecerem estar no carro serão restauradas, provavelmente pelo Fabio Jonas. As peças que pretendo enviar para ele são: lanternas traseiras, lanternas dianteiras, torpedinhos, volante, console, painel.

A segunda novidade não é propriamente uma peça, mas um acessório para o R/T: um toca-fitas Pioneer KP 500, absolutamente zero, na caixa:


Impecável, nunca havia sido instalado


Painel traseiro, ainda com o cartão de advertência da instalação


 Manual  e garantia (vencida há mais ou menos trinta anos...)

Eu havia mencionado quando da atualização 01 sobre meu interesse em instalar um KP 500. Lembro que a primeira vez que vi um desses toca-fitas foi nos anos 80, em um Passat TS, fiquei impressionado com a beleza do aparelho. Curiosamente nunca tive um em meus carros, mas prestava atenção nos anúncios, ainda que sem muito entusiasmo, pois não via utilização para um.

No Landau, nem cogitei, seguramente não ficaria bem:


No R/T 78 não haveria como instalar, em função do ar condicionado. Além do que, um TKR cara preta faz bem seu papel:


Pensei em instalar no Maverick, mas impediria a leitura do relógio e dos instrumentos adicionais:


No Opala haveria o mesmo problema do R/T 78, pelo ar condicionado:


Com a compra do R/T 72, voltei a me incentivar, pois o grande dial branco com iluminação verde do KP 500 combina perfeitamente com os instrumentos brancos (e iluminação verde) do carro. Como o carro não tem ar condicionado, nem pretendo instalar, o espaço não seria um problema; bastaria, portanto, achar um aparelho em ótimas condições de conservação, já que o R/T 72 terá seu painel cuidado pelo Fabio Jonas.

Condições postas, achei esse, sem uso.

Que o R/T 72 Polar fique pronto logo, acredito que vai ficar muito legal.

domingo, 30 de outubro de 2011

Charger R/T 72: atualização 04

Caros,

o trabalho e a certa falta de novidades têm me impedido de atualizar adequadamente o blog. De todo modo, vamos lá, há alguns avanços importantes.

Primeiro, o Bira está recuperado e com isso voltou a trabalhar no carro. As caixas de ar internas e externas do lado direito estão bem avançadas. É bem legal ver avanços depois de tanto tempo.

Depois de pensar muito, havia decidido substituir o assoalho. Simplesmente trocar as quatro bandejas não iria ficar bom, pois a extremidade dianteira direita do assoalho estava bem danificada: notem na foto abaixo.


Já havia quase fechado a compra de um assoalho novo na America Parts, que importa o conjunto de duas partes (longitudinais lado esquerdo e direito, sem o túnel central), quando surgiu a oportunidade de comprar um assoalho integral, Chrysler do Brasil, novo sem uso, código 23-32-22. Como a restauração já passou faz tempo do limite do razoável, resolvi avançar ainda mais no caminho de um carro novo:


Com isso, até o o momento serão novos, sem uso: assoalho e paralama dianteiro esquerdo (ambos NOS), laterais traseiras completas, assoalho e laterais de mala (todos importados) e folhas de portas.

Como o teto e o paralama dianteiro direito também serão substituídos, restarão do carro original o capô e a tampa do porta-malas.

O cronograma foi revisto, permitindo concluir que não há possibilidade de o carro estar pronto para o IX Mopar Nationals. Paciência, o R/T 78 Castanho Trípoli estará lá.

Na próxima postagem sobre a restauração vou mostrar umas coisinhas interessantes que adquiri para o carro.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

VIII MOPAR NATIONALS

Caros,

já li vários relatos a respeito do VIII Mopar, vários muito bons. Atrasado, é verdade, vamos ao que mais me chamou a atenção.

Fui para Itupeva na tarde de sexta-feira 26 de agosto. Saí de São Bernardo do Campo 15:00h sob neblina e garoa fina, daquelas que sujam bem o carro. Para evitar trânsito, encarei o Rodoanel e em menos de uma hora e meia estava em Itupeva, já sob um belo sol.

Os Dodgemaníacos são uma atração à parte: muito unidos, admirando as máquinas próprias e as alheias, sempre prontos a aumentar o rol de amizades. Aliás, com a Internet e seus aplicativos (Orkut, Facebook, Blogs) muitos contatos se tornam amizades virtuais e é muito interessante conhecer todo mundo ao vivo.

Comigo não foi diferente, de cara encontrei o Otávio Bussmann, ex-dono do meu R/T 72, com quem eu só havia tratado por e-mail e telefone. Simpático, gente boa, a conversa fluiu na hora. Na mesma roda estava o Maurício de Andrade Silveira, do blog Imagens do Passado, com muitas histórias. Em seguida encontrei o Claret, com quem já havia conversado muito por telefone. Gente fina, conversamos bastante. Noite fria para meus padrões, acabei jantando com o Lincoln e o Badolato, quanta honra, especialistas da mais fina estirpe em Dodges.

No sábado cedinho, tomei café e fui passar um pano no R/T 78 Castanho Trípoli, para não passar vergonha. Chega o Derico e mais uma boa conversa.


Por um compromisso profissional ele não pôde ficar, nem ir com seu R/T 74 Cinza Platina muito original - do qual o Lincoln, é claro, conhece muito.

Logo em seguida chegaram o Vital e seu pai, grandes figuras, com quem conversei bastante. O pai do Vital é testemunha ocular da história automobilística nacional, trabalhou na Ford, participou do lançamento do Maverick no Brasil. Além disso, gosta e entende muito de aviões, assunto que sempre me interessa bastante.

Mais para a tarde encontrei o Caju, que conhecia virtualmente, comprei dele o catálogo de peças do Dodge nacional. Também tinha dado uma mão para que ele conseguisse transportar um parabrisa para o Sul, logo tínhamos agradecimentos mútuos, um prazer poder ajudar os amigos. Junto com ele estava o Fábio Jonas, artesão com quem estou negociando o restauro de algumas peças do meu R/T 72: volante, console, painel e lanternas.

Para o almoço chegaram meus amigos Carlos Amadeu e Abrão, visitamos os carros expostos e então histórias sem  fim, o tempo voou e nem vi os carros saindo para o passeio na Bandeirantes, sem problemas.

Depois, mais voltas entre os carros e conversas com Lincoln, Claret, Otávio. Aprendi muito.

Fotografias fiz poucas, mas gostei de algumas, que reproduzo abaixo.


O meu R/T 78 Castanho Trípoli, que completou 50 mil km na volta de Itupeva.


O obsceno R/T 71 Verde Tropical do Lincoln


R/T 77 Vermelho Riviera do Danilo


R/T 75 Castanho Corsa do Claret


Enquanto esse R/T 78 Bege Indiano aparecer não tenho chance de ganhar nada com o meu Castanho Trípoli

Fiz também algumas fotos de detalhes, achei interessantes:










Para o IX Mopar Nationals quero ter o R/T 72 Branco Polar pronto, parece pouco provável, mas continuo acreditando. De todo modo, o R/T 78 Castanho Trípoli estará presente, pois será o ano do 78 no Mopar Nationals.

Abraços.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Maverick GT na mídia

Caros,

depois da Garagem do Bellote e do site do Auto Esporte, meu Maverick ilustra agora duas postagens do site Jalopnik.

A primeira é exclusiva dele. O Renato Bellote produziu texto e vídeo novos, que ficaram bem legais:



http://www.jalopnik.com.br/conteudo/maverick-gt-uma-volta-no-mito

A filmagem aconteceu há duas semanas, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Foi bem divertido, não precisei fazer nada além de levar o carro até lá, pois nas tomadas dinâmicas quem pilota é o meu amigo Carlos Amadeu, o grande Charles. Coube a ele a discreta cantada de pneus em primeira e segunda marchas do final do vídeo.

Interessante como a gente não percebe o quanto os carros ficam parados. Para ir até o Morumbi, abasteci o Maverick e fui arquivar a nota (já disse, estou ficando mais louco que de hábito, guardo todas as notas de abastecimento). Foi somente o segundo abastecimento do Maverick em 2011, rodei só uns 300km desde janeiro. O Landau roda pouco, é destino dele, mas mesmo os demais tenho usado cada vez menos: trânsito, chuva, falta de tempo, etc, desculpas não faltam. O Opala só abasteci uma vez este ano.

O Charger R/T ao menos vai rodar para o VIII Mopar, será suficiente para exercitar um pouco. Se nada me atrapalhar, chego lá na tarde da sexta, 26 de agosto.

A outra postagem comenta os dez carros nacionais com maior previsão de valorização. O primeiro a ser apresentado é o Maverick Quadrijet, e o meu foi escolhido para ilustrar o modelo:


http://www.jalopnik.com.br/conteudo/os-nacionais-que-devem-valer-uma-nota-no-futuro

Espero que eles tenham razão, e o Quadrijet valorize muito. Não, não tenho a menor intenção de vender, mas assim minha querida esposa se convence que manter uma pequena coleção - e aumentá-la de tempos em tempos - é um bom negócio.

Brincadeiras à parte, a valorização não está entre as minhas motivações para manter a coleção.

Ainda falando de sites, uma gostosa curiosidade. O jornalista Flavio Gomes promoveu uma eleição bem interessante em seu blog ano passado: qual o melhor muscle car nacional. O meu GT representa os Maverick, enquanto que um R/T 72 Branco Polar representa os Chargers:

http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2010/10/17/eleicoes-2010-28-muscles-nacionais/

Legal, breve terei o R/T 72 Branco Polar restaurado para fazer companhia ao GT. Continua faltando o Opala SS, mas um dia ainda completo essa trinca.

Abraços.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Charger R/T 72: atualização 03

Temos algumas novidades na restauração do R/T 72, algumas interessantes.
Primeiro, chegou o novo teto, obtido com Sua Excelência Alexandre Badolato:


O novo teto, apesar de usado, está em ótimas condições e substituirá o original, torto, ondulado e com muita corrosão.

Chegou também o console que comprei em Taguatinga:

A peça está completa em seus detalhes, mas precisará ser restaurada. Provavelmente será enviada ao Fábio Jonas, juntamente com o volante e o painel, desde que naturalmente acertemos o preço.

Outra grande novidade foi a chegada das laterais traseiras que comprei na America Parts:

As laterais, código Chrysler 23-34-235, são completas, contendo a junção com o teto e com o painel traseiro superior do porta-malas, aquele que nos R/Ts 71 e 72 é revestido com o mesmo vinil da capota. A qualidade das laterais é excelente, nem o Bira, o restaurador, conseguiu achar defeito.
Falando no Bira, ele sofreu um pequeno acidente doméstico jogando bola com os filhos, caiu e luxou o braço esquerdo. Com isso, ficará com o braço imobilizado por quatro semanas, nas quais a restauração ficará parada.

Paciência, acidentes acontecem. Ademais, o que são quatro semanas em uma restauração desse tamanho?

Abraços.

sábado, 23 de julho de 2011

Landau 81: as merecidas placas pretas

Caros,
finalmente o Landau 81 recebeu as placas pretas. O carro foi vistoriado pelo Clube do Ford V8 em 10 de abril, mas muitos compromissos iam me impedindo de ir a despachante, cadastrar o motor, levar ao Ciretran, etc.
Agora tudo resolvido, o Landau ficou muito bem com as placas novas.


A vistoria pelo Clube do Ford V8 foi muito tranquila. Pintura original intocada, tudo no lugar, estepe original G800 sem uso, manuais originais perfeitos (carro, partida a frio, rádio, temporizador), chaves originais, interior como novo.


O painel mostra a quilometragem real: 32.128 km. Notem o toca-fitas original, em perfeito estado de funcionamento, com antena elétrica.


Mais um ângulo:


Lateral imponente


O carro foi montado em 01 de outubro de 1980 e entregue ao primeiro proprietário pela concessionária Grancar em 14 de novembro do mesmo ano, conforme o cartão do proprietário. Recebeu as placas MV 8050, as quais conservou até o advento das placas cinza, quando recebeu as atuais.

Em seus primeiros anos o Landau rodou bastante: até 12 de agosto de 1983 já mostrava 15.228 km (média de 461 km/mês) conforme NF da Companhia Santo Amaro. A partir daí, sua utilização só fez diminuir. Em 28 de junho de 1986 contava 18.635 km (média de 278 km/mês). Em dezembro de 2000, quando o comprei, contava 23.000 km, média de 95 km/mês). Hoje conta 32.128 km, média geral de 87,3 km/mês.

É uma pena rodar tão pouco, afinal o Landau é como um tapete mágico, desloca-se rápido, com muita maciez e em silêncio. De acordo com José Luiz Vieira, no teste que fez para a Motor 3 de abril de 1981 com um Landau à álcool Azul Clássico quase idêntico, a aceleração de 0 a 100 km/h se dava em 11,1 segundos e atingia a velocidade máxima de 171,7 km/h, marcas que o colocava entre os mais rápidos e velozes nacionais. Excelentes capacidade de frenagem, conforto e silêncio de marcha faziam o grande JLV definir o Landau como o mais bem-feito carro nacional. E o melhor executivo.







Quem sou eu para discordar do José Luiz Vieira! Ainda mais quando concordo com tudo o que ele disse. Gosto muito de todos os meus carros, mas o Landau é especial.

Abraços.