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sábado, 2 de fevereiro de 2013

New Kid on the Block

Caros,

desde a última postagem, venho refletindo sobre a coleção. O desânimo que me havia levado a escrever aquela mensagem passou, e ao invés de me desfazer dos carros, com o apoio da minha esposa, concentrei-me em completá-la.

Como tenho representantes das duas primeiras fases do Charger R/T (72 Branco Polar, da fase da grade integral escondendo os faróis e as lanternas amarelas - e 78 Castanho Trípoli, da fase da grade bipartida escondendo faróis duplos), faltava um representante da última fase, da frente em fibra de vidro com os faróis duplos expostos, conhecidos como "bicudos".

Faltava, pois adquiri um 79 Bege Cashmere/Marrom Sumatra, com ar condicionado e transmissão automática de fábrica, como atesta a plaqueta.


A primeira vez que eu vi o carro, pneus murchos e quase invisível para quem passava de carro


O carro só tinha tido dois donos, um diretor da Chrysler que o vendeu em 1982 ao dono que o manteve até agora, quando comprei. O odômetro marca pouco mais de 80 mil quilômetros, provavelmente tendo virado uma vez.

Notem que há coisas estranhas com o carro, primeiro com a faixa lateral em Marrom Sumatra, que o segundo dono mandou fazer - e que eu vou mandar desfazer, naturalmente.


Curioso que o segundo dono me garante que comprou o carro em 1982 com as janelas laterais traseiras de Magnum, bem como, os frisos das caixas de rodas e do capô, também com a mira de Magnum.

Teria o diretor da Chrysler encomendado o carro dessa forma? Se tivesse como saber isso, até poderia manter o carro assim, mas como imagino ser impossível de comprovar essa hipótese, vou tratar de reverter o carro às características do ano-modelo, ou seja, opera windows, frisos somente nas caixas de ar.



O interior está bem bonito, com os bancos impecáveis.



O painel precisa de um novo revestimento imitando madeira e do rádio toca-fitas original, que já está a caminho. O toca-fitas Rio de Janeiro não combina com o carro, além de ser de período posterior.




O carro saiu da casa do ex-proprietário diretamente para uma revisão mecânica no Alaor, afinal o carro não rodava ao menos desde 2006 (data do último licenciamento). Há quem diga que estava parado há mais tempo. De todo modo, o carro pegou fácil para as manobras, mesmo com o temível DFV...




Quando estiver com a mecânica OK, vou programar as intervenções estéticas e então fazer o processo para obtenção das placas pretas, através do Chrysler Clube do Brasil, naturalmente.

Abraços.